NFJ#465 đ "Ou vocĂȘ Ă© um jornalista do clima ou nĂŁo estĂĄ fazendo seu trabalho como deveria"
As enchentes e a importĂąncia (e a vulnerabilidade) do jornalismo independente local | Quem vai alimentar a IA se as plataformas acabarem com a mĂdia? | Por uma polĂtica de Ă©tica de dados nas redaçÔes
E aĂ!
Moreno aqui, depois de uma manhĂŁ de mate, berga e Roland Garros.
CĂ©u azul em Porto Alegre. VerĂŁozinho eterno. Bom clima para ouvir Too Youg to Die, na voz de Jay k, lĂder do Jamiroquai, minha banda preferida na adolescĂȘncia nos anos 90.
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Hoje eu (MO), Lara Ely (LE), LĂvia Vieira (LV) e Giuliander Carpes (GC) assinamos a news.
đ Enchentes e a importĂąncia (e a vulnerabilidade) do jornalismo independente local. VocĂȘs precisam ler esta reportagem publicada pela Latam Journalism Review sobre a cobertura das enchentes realizada por trĂȘs veĂculos nativos digitais do Rio Grande do Sul: Matinal, Sul21 e Nonada. A repĂłrter Carolina de Assis conversou com Marcela Donini, Ana Ăvila e ThaĂs Seganfredo, a profissionais Ă frente das trĂȘs iniciativas, respectivamente. (A Marcela, vocĂȘs sabem, Ă© cofundadora do Farol Jornalismo e editou muitas ediçÔes da NFJ ao longo dos nossos quase dez anos de existĂȘncia). A partir do relato das jornalistas Ă© possĂvel ter uma dimensĂŁo nĂŁo apenas dos esforços jornalĂsticos, mas tambĂ©m de como o avanço das ĂĄguas do GuaĂba afetou pessoalmente profissionais das trĂȘs iniciativas â impondo um desafio ainda maior Ă cobertura. "O jornalismo nĂŁo para", disse Marcela Donini, fazendo uma referĂȘncia Ă catĂĄstrofe que paralisou a capital e boa parte do estado e destacando o empenho da equipe em entender o tamanho do acontecimento e a responsabilidade do jornalismo junto ao pĂșblico naquele momento. Ana Ăvila chamou a atenção para um olhar "mais coletivo da comunicação" a partir do reconhecimento mĂștuo por parte dos colegas de trabalho. âNĂłs precisamos muito uns dos outros enquanto comunicadores e jornalistasâ, disse. Tanto Donini quanto Ăvila tambĂ©m relataram episĂłdios em que tiveram de tomar decisĂ”es diante de cenĂĄrios a respeito dos quais nĂŁo havia um conhecimento prĂ©vio e contando com condiçÔes materiais limitadas. Assim, por um lado, a reportagem mostra a relevĂąncia e a força do jornalismo independente local, especialmente por ter trazido Ă responsabilidade os poderes, pĂșblico e privado, sem perder a sensibilidade em um momento crĂtico. Por outro, evidenciou a fragilidade e a vulnerabilidade â organizacional e financeira â dos veĂculos, sublinhando a necessidade de pensarmos em formas de fortalecer e profissionalizar ainda mais o ecossistema de veĂculos independentes e nativos digitais. No RS, sim, mas tambĂ©m no Brasil. Falando em Brasil e em jornalismo local, vale muito a pena ler a reportagem publicada pela AgĂȘncia Mural sobre a cidade de Pirapora do Bom Jesus, no interior de SĂŁo Paulo, considerada um "deserto de notĂcias" por nĂŁo ter nenhum veĂculo local. O grande esforço multimĂdia da Mural mostra como Ă© viver num lugar onde nĂŁo hĂĄ informaçÔes confiĂĄveis sobre o acontece ao redor. (MO)
đ„ EcohistĂłrias na NFJ: A cobertura do meio ambiente por Pablito Aguiar e SĂŽnia Bridi. Os quadrinhos do Pablito Aguiar tĂȘm se mostrado uma preciosa e delicada forma de comunicar as histĂłrias das enchentes. Com um olhar sensĂvel e respeitoso, ele traz desenhos com contexto, identidade e afeto. Morador de Alvorada, na regiĂŁo metropolitana de Porto Alegre, o ilustrador conta que a produção surge a partir de entrevistas realizadas pessoalmente ou por telefone. AtĂ© o fim do ano, ele desenha a tragĂ©dia climĂĄtica a convite da SumaĂșma, onde tambĂ©m Ă© possĂvel conhecer o macaquinho Guariba. Mais voltado Ă s pautas amazĂŽnicas, este Ă© um trabalho para crianças, a partir do roteiro de Jonathan Watts (um dos fundadores da SumaĂșma, junto com a jornalista Eliane Brum) e da ribeirinha Raimunda. No seu livro Conversas em Porto Alegre, recebeu d escritor LuĂs Augusto Fischer o seguinte prefĂĄcio: âO trabalho de Pablito (...) consiste exatamente em obrigar o tempo a nos dar um tempo. As entrevistas que ele faz sĂŁo jĂĄ um soco na cara da pressa, porque ele para pra ouvir, ver sentir os entrevistados â pessoas comuns, massacradas pelas condiçÔes sociais ou levadas de cambulhĂŁo na torrente da aceleração infinitaâ. Â
Em comemoração Ă semana do meio ambiente, o Programa MĂŁo na MĂdia e o LaboratĂłrio de jornalismo da UFSM/CNpq chamou a jornalista SĂŽnia Bridi para o debate Futuros PossĂveis: Comunicação, informação e desastres. A repĂłrter do FantĂĄstico falou sobre estratĂ©gias para fazer a pauta ambiental ganhar espaço na Globo. Segundo ela, a conquista de espaço se dĂĄ pela provocação e proposição, insistĂȘncia no assunto e sensibilidade nas abordagens. SĂŽnia disse que Ă© preciso resiliĂȘncia para superar desafios de coberturas em catĂĄstrofes, como a questĂŁo de acesso, dificuldade na transmissĂŁo e cuidado com saĂșde mental. âHoje, ou vocĂȘ Ă© um jornalista do clima ou vocĂȘ nĂŁo estĂĄ fazendo seu trabalho como ele deveria estar sendo feitoâ, disse, ao comentar o relatĂłrio do ObservatĂłrio do Clima Europeu Copernicus, segundo o qual, no Ășltimo ano, o planeta bateu recordes de temperatura mundial, com 1,63ÂșC acima da mĂ©dia prĂ©-industrial. (LE)
đ Quem vai alimentar a IA se as plataformas acabarem com a mĂdia? Ă mais ou menos essa a questĂŁo que norteia esse belo texto da Vanity Fair (Ă© um primor o primeiro parĂĄgrafo resumindo, veja vocĂȘ, uma histĂłria de E. B. White de 1935 em que uma Ășnica palavra â Irtnog â acaba sintetizando todo o conhecimento da humanidade). Ele parte do pressuposto de que a adoção mais abrangente do Google AI Overview, a polĂȘmica ferramenta de resumos do buscador que jĂĄ estĂĄ sendo utilizada nos Estados Unidos e no Reino Unido e logo deve ser disponibilizada em outros paĂses, ameaça de morte o jornalismo. Para alĂ©m de argumentos jĂĄ abordados na NFJ#462, o valor do texto estĂĄ em imaginar um futuro distĂłpico:Â
"Eventualmente, esses veĂculos de notĂcias acabarĂŁo fechando, e quem restarĂĄ para criar o conteĂșdo que eles precisam resumir? Ou talvez isso nĂŁo importe mais, porque estaremos tĂŁo preguiçosos e obcecados por conteĂșdo cada vez mais curto que a IA acabarĂĄ resumindo tudo em uma Ășnica palavra, como Irtnog."Â
Uma situação paradoxal e a preguiça, taĂ uma combinação ruim.Â
Falando nisso, Guilherme Ravache escreveu no Valor que alguns sites (inclusive publishers tradicionais) estĂŁo usando a IA para espremer atĂ© a Ășltima gota o modelo que o Google caminha para mudar. Eles estĂŁo utilizando uma ferramenta conectada Ă API do ChatGPT que rapidamente identifica as reportagens mais lidas na internet, as copia, reescreve e ainda as otimiza para aparecerem no topo das buscas do buscador. Segundo o colunista, um texto sai pela bagatela de R$ 2,15:
"Para efeito de comparação, o piso do jornalista no Estado de SĂŁo Paulo, um dos maiores valores do paĂs, Ă© de R$ 4.275,75 para uma jornada de cinco horas (com encargos o valor praticamente dobra para a empresa). Supondo que o jornalista custasse apenas R$ 4.275,75, com textos gerados por IA jĂĄ custando menos de R$ 2,15, um jornalista teria de produzir quase 2 mil textos por mĂȘs para se âpagarâ ao concorrer com a IA (se considerarmos os encargos, o nĂșmero saltaria para quase 4 mil)."
Ou seja, o trabalho dos jornalistas jå estå indo pelo ralo até mais råpido que o modelo de negócios das empresas em que trabalham. Jornalistas com quem o colunista conversou revelaram frustração (também pudera). E publishers disseram que não veem escolha porque o Google detém o monopólio das buscas (90%), é o dono do sistema operacional da maior parte dos celulares no Brasil e do navegador mais utilizado (70% dos usuårios). E assim vamos. (GC)
đ Publishers que assinam acordos com a OpenAI estĂŁo flertando com o perigo? A resposta curta: sim. Mas, segundo o CEO da The Atlantic e de um texto publicado nesta semana no Business Insider, talvez dĂȘ para evitar o pior. QuerĂamos ter abordado de forma um pouco mais aprofundada a questĂŁo dos diversos acordos de licenciamento que tĂȘm sido assinados pela OpenAI e publishers de calibre (Reuters, AFP, News Corp, Axel Springer, Vox Media, Prisa, entre outros), mas faltou espaço em meio Ă anĂĄlise da cobertura das enchentes no RS. Nas Ășltimas ediçÔes da NFJ, nos limitamos a mencionar os links das notĂcias dos acordos.Â
Nicholas Thompson publicou um vĂdeo no LinkedIn em que reconhece que grande parte das parcerias da mĂdia com plataformas de tecnologia como Google e Facebook foram um tiro no pĂ© para o jornalismo. Mas "ainda existem boas maneiras de trabalhar com eles", defendeu, citando alguns exemplos de ferramentas de ambas as big techs que foram Ășteis para a sua organização. E foi alĂ©m:
"Minha opiniĂŁo Ă© que, se for bom para a empresa agora, trabalhe com eles. Apenas esteja preparado e faça uma proteção contra isso. NĂŁo se torne totalmente dependente disso. Basicamente, procure acordos que sejam bons para vocĂȘ, mantendo os olhos abertos sobre o que pode dar errado se os incentivos da empresa mudarem. Nunca se torne totalmente dependente, nunca confie completamente. Mas tambĂ©m lembre-se de que essas plataformas sĂŁo o sistema operacional deste novo mundo em que vivemos. Isso Ă© verdade para as plataformas antigas e Ă© verdade para as novas plataformas de IA."
Um texto escrito na prĂłpria The Atlantic por Jessica Lessin, fundadora do The Information, argumenta que "as organizaçÔes de notĂcias que se apressam para absolver as empresas de IA de roubo estĂŁo agindo contra seus prĂłprios interesses". Pow. JĂĄ o editor sĂȘnior de tecnologia da publicação, Damon Beres, escreveu que a OpenAI nĂŁo Ă© uma parceira confiĂĄvel â mais ou menos traduzindo os termos que usou, a empresa seria o diabo com quem as organizaçÔes de notĂcias estĂŁo assinando um pacto: "A OpenAI tem se comportado de maneira errĂĄtica e eticamente questionĂĄvel, aparentemente deixando de lado a cautela em busca de escala. Para ser caridoso, Ă© um herĂłi improvĂĄvel surgindo com sacos de dinheiro."
No LinkedIn, Jeff Jarvis sugeriu uma terceira via: que as indĂșstrias de notĂcias dos diversos paĂses se juntassem para oferecer uma API conjunta para suas notĂcias, seguindo o que chamou de "modelo norueguĂȘs" de lidar com questĂ”es tecnolĂłgicas (no passado, as organizaçÔes de mĂdia escandinavas se uniram para construir e utilizar o CMS Labrador, por exemplo, e atualmente a Schibsted tem liderado a construção de um LLM na lĂngua norueguesa). "Se as empresas de IA quiserem acesso a informaçÔes de credibilidade, autorizadas e atualizadas, elas podem obter uma chave sob condiçÔes negociadas: compensação, crĂ©dito, vinculação...".
Outras notĂcias na intersecção do jornalismo e da IA:
Como a "BBC norueguesa" usa resumos gerados por IA para alcançar audiĂȘncias mais jovens (Reuters Institute);Â
O que a IA generativa pode realmente fazer por jornalistas comuns? (journalism.co.uk);Â
Sete organizaçÔes de notĂcias detalham como estĂŁo usando IA para melhor servir suas audiĂȘncias (INMA);Â
A transformação da Hoodline, uma organização de notĂcias locais que inicialmente combinava dados e reportagens detalhadas, em uma plataforma que agora utiliza fortemente a IA para gerar conteĂșdo (Nieman Lab);Â
Um mapa de como a IA estĂĄ sendo utilizada no jornalismo investigativo (Online Journalism Blog);
Como os chatbots de IA responderam a questÔes båsicas sobre as eleiçÔes europeias de 2024 pouco antes da votação (Reuters Institute);
Conselho de InteligĂȘncia Artificial e Sociedade lança consulta pĂșblica sobre IA no Brasil; contribuiçÔes serĂŁo enviadas ao Congresso Nacional (CIAS). (GC)
đ Por uma polĂtica de Ă©tica de dados nas redaçÔes. A regulação das plataformas tem sido um hot topic na imprensa mundial, e com razĂŁo, pois trata-se de um assunto muito relevante. Jornalistas devem cobrar das Big Techs mais transparĂȘncia com relação a seus algoritmos e ao que fazem com os dados dos cidadĂŁos. Pois bem. A imprensa precisa fazer o mesmo com os dados que produz, defende este texto do Poynter, a partir do caso prĂĄtico do CT Mirror, de Connecticut (EUA). O projeto âBehind the Numbersâ tem como objetivo tornar o processo de uso de dados na redação transparente para os leitores. A esta reportagem sobre abstençÔes que decidiram a eleição na cidade de Bridgeport seguiu-se uma matĂ©ria contando, em detalhes, como os repĂłrteres analisaram bases de dados para chegar a tal conclusĂŁo. JosĂ© Luis MartĂnez, repĂłrter de dados do CT Mirror, explica:
âA ideia Ă© que os prĂłprios leitores possam verificar nosso trabalho e ver nosso processo de tomada de decisĂŁo. Eles podem nos corrigir, fornecer feedback e ter uma visĂŁo de como fazemos o que fazemos. Ă como na Ă©poca da escola, quando tĂnhamos que mostrar nosso trabalho nas aulas de matemĂĄtica.âÂ
Uma polĂtica de Ă©tica de dados Ă© mais especĂfica do que diretrizes Ă©ticas comuns em manuais de redação. MartĂnez enfatiza que, embora os dados possam tornar uma histĂłria confiĂĄvel, tambĂ©m podem tornĂĄ-la enganosa, daĂ a importĂąncia de dar transparĂȘncia aos processos. E elenca algumas etapas:
Estude outras polĂticas de Ă©tica de dados de organizaçÔes de ciĂȘncia de dados ou de redaçÔes que as possuem;
Analise seu prĂłprio trabalho de dados em busca de erros e declaraçÔes falsas para ver onde vocĂȘ precisa de mais transparĂȘncia;
Trabalhe a polĂtica de Ă©tica de dados em toda a redação e nĂŁo apenas com as pessoas envolvidas com dados no dia-a-dia;
Construa, teste, apresente, repita;
Torne isso divertido.
A The Markup, organização jornalĂstica dos EUA dedicada Ă cobertura das plataformas, tem uma polĂtica de Ă©tica de dados bem interessante. Logo de cara, jĂĄ dizem que ânĂŁo escolhemos a dedo os dados que temos nem exageramos na força das nossas descobertas quando estas sĂŁo fracas ou incertasâ. Salvo melhor juĂzo, as redaçÔes brasileiras ainda nĂŁo tĂȘm, pelo menos publicamente, polĂticas de Ă©tica de dados. Caso vocĂȘs conheçam alguma, contem pra gente. (LV)
đ NotĂcias da indĂșstria e links diversos. El PaĂs lançou uma versĂŁo expressa, com os temas essenciais para começar os dias, em cerca de oito minutos de leitura [Twitter/X]. | Quer investigar a relação entre o agro e a crise climĂĄtica? EntĂŁo dĂȘ uma olhada nas bolsas que a Bertha Challenge estĂĄ oferecendo [IJNet]. | A RepĂłrteres Sem Fronteiras quer recompensar iniciativas que adotem prĂĄticas de transparĂȘncia [Journalism.co.uk]. | RĂĄdio Ambulante lançou sua prĂłpria gravadora para lançar as mĂșsicas originais de seus podcasts [Nieman Lab]. | O que Ă© o jornalismo baseado em fatos? "A emergĂȘncia desse tipo de nomenclatura", afirmam Philip Napoli e Asa Royal, "dĂĄ a entender que existe um jornalismo que nĂŁo Ă© baseado em fatos. Ă nĂŁo existe" [Nieman Lab]. | Recursos para cobrir histĂłrias sensĂveis [Nieman Lab]. | Agenda dos eventos de jornalismo do verĂŁo no hemisfĂ©rio norte para vocĂȘs se programarem (ĂŁhĂŁ, que sonho) [Poynter]. | Dicas para usar dados em pequenas redaçÔes [GIJN]. | O que 10 filmes ensinam sobre reportagem investigativa [GIJN]. | Fiquem Sabendo estĂĄ com vagas abertas para estĂĄgios de Direito e Criação de ConteĂșdo [Fiquem Sabendo]. | Ă jornalista latino-americano? Possui mais de 5 anos de experiĂȘncia na cobertura de Big Tech? Tem conhecimento avançado em inglĂȘs? Acho que vocĂȘ deveria se inscrever no Big Tech Investigation Lab [NĂșcleo]. | A AgĂȘncia PĂșblica lançou um podcast em que o repĂłrter Rubens Valente apresenta o Vale do Javari, onde hĂĄ dois anos o indigenista Bruno Pereira e o jornalista Dom Phillips foram assassinados [PĂșblica]. | EstĂŁo abertas as inscriçÔes para o 9Âș Programa de Treinamento em Jornalismo de SaĂșde, da Folha. Mais informaçÔes aqui [Folha]. | Internews e a InfoAmazonia lançaram nova edição do curso de Jornalismo Investigativo Ambiental e Geojornalismo. (MO)
Ă isso.
Bom final de semana e até sexta que vem.
Moreno OsĂłrio, Lara Ely, LĂvia Vieira e Giuliander Carpes
Nosso agradecimento de <3 vai para:
Adriana Martorano Vieira, Alexandre Galante, AndrĂ© Caramante, Andrei Rossetto, Ariane Camilo Pinheiro Alves, Ben Hur Demeneck, Bernardete Melo de Cruz, Bibiana OsĂłrio, Bruno Souza de Araujo, Caio Maia, Cristiane Lindemann, Edimilson do Amaral Donini, FĂȘCris Vasconcellos, Filipe Techera, Gabriela Favre, Guilherme Nagamine, JoĂŁo Vicente Ribas, Jonas Gonçalves da Silva, Luiza Bandeira, Marcela Duarte, Marco TĂșlio Pires, Mateus Marcel Netzel, Monica de Sousa França, Nadia Leal, Pedro Luiz da Silveira OsĂłrio, Priscila dos Santos Pacheco, Rafael Paes Henriques, Regina Bochicchio, Roberto Nogueira Gerosa, Roberto Villar Belmonte, Rodrigo Ghedin, Rodrigo Muzell, Rogerio Christofoletti, Rose AngĂ©lica do Nascimento, SĂ©rgio LĂŒdtke, Silvio SodrĂ©, Simone Cunha, Suzana Oliveira Barbosa, Sylvio Romero CorrĂȘa da Costa, TaĂs Seibt, Vinicius Luiz Tondolo, Washington JosĂ© de Souza Filho.
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