NFJ#468 ❄️ DNR 2024: no Brasil, público também quer notícias divertidas e inspiradoras
Ainda DNR: é preciso um influenciador para chegar aos jovens? | Assange e liberdade de imprensa | Uma crítica ao projeto de IA d'O Globo | Opinião e humor levam as notícias aos usuários de plataformas
E aí, gente.
Moreno aqui, numa sexta-feira geladinha e ensolarada em Porto Alegre.
O Guaíba segue alto, andou perto da cota de inundação nos últimos dias, e parece que por um bom tempo vamos seguir guiando nossas vidas pelos centímetros da régua instalada no centro da cidade. Aos poucos o estado de vigilância dá lugar à elaboração do que aconteceu e à compreensão de que a cidade que conhecíamos deixou de existir.
Vamos indo.
Hoje ao som de uma das músicas mais simbólicas do RS, a milonga Deixando o Pago, do Vitor Ramil – num momento em que a ideia de deixar o estado deve ter passado pela cabeça de muita gente nas últimas semanas, mesmo para logo ser rechaçada não só porque fazer um movimento como esse é difícil, mas também porque o amor a esta terra é maior do que qualquer catástrofe climática.
Agora, a news.
Na edição de hoje temos uma participação especialíssima. O professor e pesquisador da UFSC Rogério Christofoletti – uma das maiores autoridades em ética jornalística do país e editor da saudosa newsletter do ObjETHOS – assina um tópico sobre a libertação de Julian Assange.
Em 2011, Christofoletti e Cândida de Oliveira publicaram um artigo em que consideraram o WikiLeaks como “o maior fator potencialmente transformador do jornalismo nos últimos anos”. No resumo do paper, ambos escreveram que a iniciativa liderada por Assange é um “exemplo exuberante do cruzamento e conformação entre a ética hacker e a deontologia jornalística” capaz de inaugurar “uma tendência crescente e irreversível de parceiras que podem auxiliar no processo de desvendamento de informações de interesse público.”
Deixo aqui o nosso agradecimento ao Christofoletti por aceitar o nosso convite. 🤩
Antes de começar, confiram, no blog dos nossos parceiros, como usar canais do WhatsApp para impulsionar o tráfego e fidelizar leitores.
Hoje assinam os tópicos eu (MO), Lívia (LV), Giuliander (GC) e o Christofoletti (RC).
Bora.
❄️ DNR 2024: repercussão e análises. Semana passada, destrinchamos o DNR 2024, do Reuters Institute, com os principais dados gerais e os do Brasil. Os resultados de um dos principais relatórios sobre consumo online de notícias repercutiu, claro. A Folha destacou o que consideramos ser um achado ruim para a indústria brasileira: quase metade dos entrevistados evita notícias, “consideram noticiário ‘repetitivo ou entediante' e se sentem sobrecarregados por volume de conteúdo”. Marco Britto escreve, no ObjEthos, que o relatório “mostra mais uma vez o terreno acidentado pelo qual caminha o jornalismo neste primeiro quarto do século 21”. Para ele, além de uma crise de confiança, os dados revelam também uma crise informacional que extrapola o alcance da imprensa e pede soluções mais amplas do que apenas uma mudança de formato nas notícias. Entre elas, defende Britto, a educação midiática. David Tvrdon afirma, no The Fix, que nunca antes o Digital News Report destacou tantas grandes perguntas sem respostas. Segundo ele, a 13ª edição do relatório é diferente, “pois reúne algumas das grandes questões que estão sendo feitas em reuniões entre executivos da maioria das empresas de mídia”. Tvrdon elenca sete:
Qual deve ser a nova estratégia de plataforma?
Como a busca é a fonte de tráfego mais valiosa, o que acontecerá após a introdução e implementação global de respostas de IA generativas?
Qual será a abordagem para o vídeo em 2024?
Como construir e manter a confiança e combater a evasão de notícias?
A receita dos leitores (assinaturas, associações) ainda deve ser a prioridade, apesar da estagnação?
Quais ferramentas de IA devemos construir e usar?
Precisamos contratar um influenciador de notícias para atingir o público jovem?
Em entrevista ao espanhol El Diario, o diretor do Reuters Institute, Rasmus Nielsen, levanta uma reflexão interessante a partir do relatório sobre o que ele chama de desigualdade de informação.
“As pessoas que consomem notícias ativamente constituem uma parte relativamente pequena do público, que tende a ser rico, altamente instruído, mais velho e politicamente engajado. E com a mudança para modelos pagos, os publishers são cada vez mais incentivados a servir esse grupo demográfico. Estamos vendo um desenvolvimento gradual em direção a uma maior desigualdade de informação”.
Sobre o ato de evitar notícias, Nielsen destaca que, do ponto de vista da maioria das pessoas, “não vivemos numa época de mídia em crise, vivemos numa época de escolha dos meios de comunicação”. Ou seja, as pessoas têm acesso a uma abundância de informações, muitas delas gratuitas, de diversas fontes e de fácil acesso. E prossegue: “Quando as pessoas não acessam diretamente sites de notícias ou aplicativos, compram jornais impressos, assistem a programas de TV ou ouvem rádio, não é porque não possam. Poderiam se quisessem, mas não querem”. Pra fechar o bloco, o journalism.co.uk destacou três pontos do relatório: assinaturas, IA e vídeos. (LV)
❄️ DNR 2024: as necessidades do público. O relatório deste ano trouxe uma série de perguntas sobre o que as pessoas querem dos meios de comunicação, e o quão bem elas pensam que a mídia está satisfazendo essas necessidades. A base para as questões foi o Modelo de Necessidades do Usuário 2.0, que define quatro necessidades básicas (conhecer, compreender, sentir e fazer) e, para cada uma, as necessidades específicas. Para conhecer, “mantenha-me engajado” e “atualize-me”; para compreender, “eduque-me” e “me dê perspectiva”; para sentir, “divirta-me” e “inspire-me”; para fazer, “conecte-me” e “ajude-me”. A tabela abaixo detalha o modelo:
E por que isso é importante? De acordo com Richard Fletcher, que assina esta parte do relatório, pesquisas mostram que as pessoas veem valor no consumo de notícias de maneiras que vão além da informação factual que os veículos proveem. Além disso, o público quer diferentes coisas em diferentes momentos. Na média global, as notícias que satisfazem as necessidades básicas de conhecer e compreender são consideradas muito ou importantes por dois terços (65%) dos entrevistados. As notícias concebidas para ajudar as pessoas a fazer algo são consideradas importantes por 55%, e as notícias que ajudam as pessoas a sentir algo é o fator menos importante (50%) – mas ainda considerado importante por metade de todos os inquiridos. No nível mais específico, “atualize-me” (72%), “eduque-me” (67%) e “dê-me uma perspectiva” (63%) surgem como os mais importantes. “Divirta-me” é a única necessidade do usuário considerada importante por menos de metade dos entrevistados (47%), “talvez em parte porque a diversão está disponível em muitos outros tipos de mídia”, analisa Fletcher.
No Brasil, conhecer foi a maior necessidade básica identificada pelos usuários (62%), seguida por sentir (57%), fazer (56%) e compreender (52%). Destoamos bastante da média global, né? O segundo lugar para “sentir” quer dizer que “divirta-me” e “inspire-me” são necessidades específicas bastante valorizadas. Ou seja, como Fletcher destaca no texto, as pessoas não querem “apenas os fatos”, mas esperam que os meios de comunicação satisfaçam uma série de outras necessidades. Um bom insumo para a reflexão de editores e gestores. (LV)
❄️ A liberdade de Assange e liberdade de imprensa. Era aguardada, mas pegou muita gente de surpresa a libertação de Julian Assange. O rosto mais visível do WikiLeaks deixou a prisão de Belmarsh, na Inglaterra, após um acordo judicial com os Estados Unidos. Ele respondia a 18 acusações, entre elas a de espionagem, e só foi libertado porque se declarou culpado por disseminar arquivos militares e diplomáticos confidenciais. O acordo vinha sendo costurado em sigilo e pôs fim a uma agonia de 1901 dias de cárcere que, com o tempo de autoexílio na Embaixada do Equador em Londres, somam quase 12 anos. É uma pena dura para quem trouxe à luz segredos das guerras do Iraque e do Afeganistão, e de como operou a diplomacia norte-americana nas últimas décadas. A rigor, Assange não é jornalista, mas se aliou a grandes meios de comunicação e fez com seus companheiros de WikiLeaks o que cabe ao jornalismo: denunciar os poderosos e fazer valer o direito à informação.
Defensores da liberdade de imprensa como Repórteres Sem Fronteiras pediam a sua soltura há anos, e o Comitê de Proteção a Jornalistas (CPJ) considerava a possível extradição para os EUA uma catástrofe mundial para quem exerce a profissão. A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) comemorou a notícia do acordo, e foi seguida pela Fenaj. Aliás, por aqui, o caso Assange sempre foi tratado com algum desdém pela grande mídia, que não chegou a apoiá-lo claramente. Mais coragem tiveram ativistas, meios independentes, como a Agência Pública, e Lula, que criticou a prisão dele em plena Inglaterra, gerando algum embaraço.
São emocionantes as cenas de Assange retornando à Austrália, sua terra natal, e é difícil prever o futuro deste personagem do século XXI. Não são totalmente conhecidos os termos do acordo que permitiu a sua soltura. A julgar pelo histórico, podemos esperar que ele não se aposente. Mas o mundo e a vida mudaram muito nos últimos 12 anos. Ele agora tem dois filhos e pode finalmente ter uma vida em família. O mundo, por sua vez, é mais confuso e os governos parecem menos tolerantes com atores como o WikiLeaks. A liberdade de imprensa corre risco todos os dias, e o caso Assange mostra como coragem e insistência são essenciais e inegociáveis na luta pelo direito à informação. (RC)
❄️ Veículos brasileiros e o uso da IA. A indústria de notícias brasileira fez alguns movimentos na utilização da inteligência artificial nos últimos dias. Próximo de completar 100 anos, O Globo lançou o projeto Irineu – uma homenagem ao fundador da publicação, Irineu Marinho, pai de Roberto Marinho (nota do editor: desculpem, mas não achei que esse nome combinou muito com a modernidade que a IA implica, mas, enfim, é só um nome). A iniciativa, que conta com pessoas das equipes de jornalismo e de tecnologia, deve centralizar a criação e desenvolvimento de novos produtos de inteligência artificial dentro da empresa nos próximos tempos: o primeiro deles é "um botão nas matérias do site do jornal que oferece aos leitores um resumo curto do texto". Curiosamente, a Tribuna do Paraná lançou uma funcionalidade semelhante na mesma semana. O gerente de produto do jornal, Rafael Maia justificou: "estudos mostraram que os resumos antes do conteúdo aumentam o tempo de permanência dos leitores". Então tá.
O professor, pesquisador e ex-presidente da Abraji, Marcelo Träsel, não ficou muito empolgado. Em seu LinkedIn, comparou os lides de duas matérias d'O Globo (uma delas a do próprio lançamento do projeto Irineu) com o resumo feito pela ferramenta. "Qual foi o resultado? Uma ferramenta que gasta uma quantidade obscena de energia e água para produzir um resumo que, no fim das contas, não passa de um lide menos informativo e, ainda por cima, mal escrito." E ainda alfinetou: "Nem o resumo, nem o lide, porém, informam o uso de fato útil encontrado pela equipe de O Globo para inteligência artificial: traduzir automaticamente textos do jornal para o inglês e o espanhol, ampliando a audiência potencial do noticiário". Intrigado com a observação de Träsel, Rodrigo Ghedin, do Manual do Usuário, foi além na análise dos resumos e lides de mais textos (12 para ser exato). Achou os sumários fornecidos pela ferramenta de IA muito pobres e redundantes em relação ao título e à linha fina das matérias, que em geral já cumprem bem o papel de resumir. Além de tudo, ainda encontrou alguns erros e invenções nos resumos da nova funcionalidade. Bem ruim, hein?
Träsel afirmou que a IA é uma nova moda entre os executivos de mídia depois de várias outras que já se sucederam: "reportagem multimídia, Second Life, realidade aumentada, vídeo 360º, blockchain. Algum consultor dá uma palestra sobre a solução mágica do momento e os executivos desviam recursos da redação por alguns meses, até aparecer um novo consultor vendendo uma nova panaceia". Errado ele não tá. O que corrobora com um outro texto não relacionado diretamente ao jornalismo que passou pela nossa frente essa semana: I Will Fucking Piledrive You If You Mention AI Again (algo como "eu vou te bater se você mencionar IA de novo"). O autor lista algumas frases feitas que tem ouvido desde que o hype da inteligência artificial começou: "Nós obteremos eficiências incalculáveis com o uso de machine learning", "Nós precisamos da IA para nos mantermos competitivos", "Já obtemos incríveis ganhos de eficiência com IA", "Nós precisamos nos preparar para o futuro", "Ah, então você é um daqueles pessimistas em relação à IA". Tudo furada, segundo ele, que dá fortes argumentos para derrubar cada uma delas.
Nosso giro de textos sobre IA e jornalismo tem mais essas:
Grupo Globo atualiza princípios editoriais para incluir orientações sobre inteligência artificial (g1);
Canal Meio atualiza suas políticas de uso de inteligência artificial para incluir a utilização de um selo para conteúdo que tenha recebido intervenção relevante de alguma ferramenta de IA (Canal Meio);
Por que os jornalistas deveriam prestar atenção aos desenvolvimentos na inteligência artificial (Poynter);
Giro de pesquisas da CHI 2024: Usando IA Generativa nas redações (Generative AI In The Newsroom);
Guia para a integração da inteligência artificial em trabalhos jornalísticos e meios de comunicação (Telecom Argentina);
Confiança no jornalismo na era da IA generativa é o tema de relatório da EBU (EBU);
Agência Bori experimenta com IA para o mapeamento de estudos científicos (Agência Bori);
O que as pessoas pensam sobre a IA Generativa é tema de relatório da BBC (BBC);
Inserindo a IA em um grupo de mídia com 400 anos (The Audiencers). (GC)
❄️ Nos EUA, notícias chegam aos usuários das plataformas por meio de opinião ou de humor. Uns dias atrás o Pew Research Center publicou um estudo sobre como os norte-americanos consomem notícias em quatro das grandes plataformas: X, Facebook, Instagram e TikTok. Não que seja uma grande novidade, mas o grande achado da pesquisa é que, com exceção do antigo Twitter, os usuários não costumam acessar as plataformas em busca de notícias. Ou, dizendo de outro modo, a maioria dos usuários do X entram lá buscando por noticias – não sei se tô muito por fora, mas eu acho isso meio surpreendente. Apesar do Elon, 65% dizem que obter notícias é – às vezes mais, às vezes menos – a razão para usar o X. No TikTok, Facebook e Instagram o percentual é de 41%, 37% e 33%, respectivamente. Mas, uma vez dentro, geral é impactada por alguma notícia. No X é onde isso mais rola: 92% dizem ver algum tipo de notícia lá dentro. (Fico pensando quem os 8% seguem para não ver notícia nenhuma.) No TikTok e no Facebook, o percentual é mais alto do que o Insta: 90%, 91% e 82%, respectivamente. Mas se vocês pensam que quando essa galera toda topa com alguma notícia, ela vem daquele jornalismo clássico, produzido por um jornal, portal de notícias ou algo do tipo, tão muito enganados. "A maioria dos usuários (⅔!) em todos os quatro sites diz que vê pessoas opinando sobre acontecimentos noticiosos e posts engraçados que fazem referência a esses acontecimentos. No geral, mais pessoas veem esses tipos de postagens do que artigos de notícias ou breaking news, embora muitos também vejam esse tipo de conteúdo (particularmente no X e no Facebook)", diz o estudo. E os usuários do Face e do Insta tem mais probabilidade de receber notícias de amigos e conhecidos do que os frequentadores do Twitter (onde perfis de jornalistas, veículos, etc ainda tenham alguma força) e do TikTok (onde influenciadores e desconhecidos são a principal fonte). E vejam só: 35% dos usuários do TikTok acham que as notícias que veem lá são únicas, ou seja, não conseguiriam saber em nenhum outro lugar – é a maior porcentagem entre as quatro plataformas pesquisadas. E apenas 11% dos frequentadores do TikTok se sentem esgotados com as notícias que consomem na plataforma, contra 23% dos usuários do Facebook e 20% e 17% de quem frequenta X e Instagram. (MO)
❄️ Notícias da indústria e links diversos. Antes de matar uma newsletter que não tá dando certo, vale dar uma olhada nessas dicas do. Uma delas: tenha uma ideia clara do que você quer com o boletim. Gerar tráfego com estabelecer laços com a audiência? [Journalism.co.uk] | Nos EUA, o jornalismo sem fins lucrativos seguiu crescendo em 2023 – mas mais devagar do que no ano anterior. Um fato relevante é que o jornalismo local lidera o acréscimo de assinaturas. [Nieman Lab] | Um levantamento apontou as maiores redações do Brasil. Na liderança está o Grupo Globo, que emprega 1205 jornalistas. [Portal dos Jornalistas] | O Vladimir Herzog, o maior prêmio do jornalismo brasileiro, está com inscrições abertas para a sua 46ª edição. [Instituto Vladimir Herzog] | Canal de notícias Now estreia em Portugal e tem o ex-primeiro-ministro António Costa como um dos seus apresentadores. [Novo em Folha] | AFP inclui módulos de fact-checking em treinamento de verificação digital. [Poynter] | Guilherme Amado resenha o livro “O vazamento”, de Natalia Viana, sobre o WikiLeaks. Viana foi a única brasileira a trabalhar com Assange. [Metrópoles] | A Pública lançou uma campanha de campanha de arrecadação para financiar a produção de uma série de reportagens investigativas sobre a atuação de Elon Musk no Brasil. [Pública] | Knight Center e Fiuem Sabendo lançam o curso "Como usar a Lei de Acesso à Informação (LAI) para produzir reportagens de impacto". [Latam Journalism Review] | Carolina de Assis entrevistou Eloisa Beling Loose, pesquisadora e consultora na área de comunicação e meio ambiente, com ênfase em mudanças climáticas. E a real que ela dá é essa: “Meio ambiente é uma pauta de interesse público que está em todas as editorias. Você vai se deparar com esse tema, e se não tiver uma formação crítica e informações para elaborar uma boa pauta, vai ser mero reprodutor de vozes oficiais”. [Latam Journalism Review] | Com grana do Google e YouTube (ora, ora), International Fact-Checking Network vai distribuir US$ 975 mil a fact-checkers de 34 países. [Poynter] | O relatório “Fronteiras da Informação – Relatório sobre jornalismo e violência na Amazônia”, produzido pelo Instituto Vladimir Herzog, foi lançado no dia 19 e reúne especialistas, autoridades, representantes de organizações e a imprensa para discutir os desafios enfrentados pelos comunicadores na maior floresta tropical do mundo. [Instituto Vladimir Herzog] (MO)
É isso.
Bom final de semana que até sexta que vem.
Moreno Osório, Lívia Vieira e Giuliander Carpes
Nosso agradecimento de <3 vai para:
Adriana Martorano Vieira, Alexandre Galante, André Caramante, Andrei Rossetto, Ariane Camilo Pinheiro Alves, Ben Hur Demeneck, Bernardete Melo de Cruz, Bibiana Osório, Bruno Souza de Araujo, Caio Maia, Cristiane Lindemann, Edimilson do Amaral Donini, FêCris Vasconcellos, Filipe Techera, Gabriela Favre, Guilherme Nagamine, João Vicente Ribas, Jonas Gonçalves da Silva, Luiza Bandeira, Marcela Duarte, Marco Túlio Pires, Mateus Marcel Netzel, Monica de Sousa França, Nadia Leal, Pedro Luiz da Silveira Osório, Priscila dos Santos Pacheco, Rafael Paes Henriques, Regina Bochicchio, Roberto Nogueira Gerosa, Roberto Villar Belmonte, Rodrigo Ghedin, Rodrigo Muzell, Rogerio Christofoletti, Rose Angélica do Nascimento, Sérgio Lüdtke, Silvio Sodré, Simone Cunha, Suzana Oliveira Barbosa, Sylvio Romero Corrêa da Costa, Taís Seibt, Vinicius Luiz Tondolo, Washington José de Souza Filho.
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