NFJ#463 🍂 Enchentes no RS: como cobrir e lidar com o trauma
Catástrofe climática: o jornalismo precisa por um fim ao futuro | A hora do correspondente climático é agora | A mídia e o hype da IA | A vingança da homepage
E aí, pessoal.
Moreno aqui, (ainda) seco.
Escrevi/editei parte desta edição na quinta à tarde, com um olho no texto e outro nos ralos da casa, monitorando – como pediram, que delícia, as autoridades municipais – o novo alagamento que atingiu Porto Alegre, levando, mais uma vez, o caos à cidade. Poderíamos, eu, Giuliander e Lara, especialmente, fazer uma newsletter só sobre a angústia que é assistir, dia após dia, a cidade ser engolida pelas águas, diante da inação – para dizer o mínimo – da prefeitura comandada por Sebastião Melo.
Mas não vou fazer isso.
Vamos ouvir um Bobzinho, muito melhor.
Antes de começar, confiram, no blog dos nossos parceiros, como é feita a migração do seu site para os servidores da serverdo.in.
Hoje estamos completos: eu (MO), Lara Ely (LE), Lívia Vieira (LV) e Giuliander Carpes (GC) assinamos os seis blocos da NFJ#463.
🍂 Enchente, jornalismo, trauma. A situação é traumatizante, não há dúvida. Ainda que estejamos, literalmente, no meio da tormenta, já podemos começar a discutir, como sociedade, o que faremos com o que estamos vivendo aqui no Rio Grande do Sul. A professora da ECA-USP Daniela Osvald Ramos, em artigo no Jornal da USP, chama a atenção para a necessidade de não apenas o jornalismo saber cobrir uma situação traumática (citando dicas da SBPJor que destacamos na edição #461), mas também "do ponto de vista de testemunha e ou vítima da catástrofe que se desenrola". Ramos afirma que os jornalistas precisam estar atentos à "própria experiência, seja como testemunha dos fatos, o que pode levar à 'fadiga por compaixão', ou trauma vicário ou, ainda, 'lesão moral', como à sua condição de potencial vítima da tragédia". Para esses casos, segue a professora, é importante conhecer e gerenciar a chamada curva de estresse. Olhem só que importante:
"A curva de estresse basicamente significa que há uma fase de estresse “ótima”, na qual podemos ser altamente produtivos, já que sem uma ação estressora no nosso sistema não saímos da inatividade. No entanto, manter essa fase durante um período prolongado, sem escape e sem descanso, tende a levar para uma zona de exaustão. A próxima fase é o estresse extremo ou burnout, quando não há mais recursos neurofisiológicos, emocionais e mentais para que o indivíduo continue a insistir na sobrecarga do sistema, e quando podem surgir os sintomas de ansiedade, pensamentos intrusivos, raiva, abuso de substâncias, e o colapso ou congelamento do corpo que tem uma função bastante nobre nesse cenário: fazer a pessoa parar para que sobreviva."
A cobertura já dura quase um mês. Colegas estão emendando semanas de trabalho sem folga, dormindo pouco e ainda preocupados com a situação de amigos e familiares, e muitas vezes com a sua própria. Na manhã de quinta, quando chovia torrencialmente em Porto Alegre desde a madrugada, a redação do jornal Zero Hora foi evacuada novamente. Um repórter da Matinal foi novamente obrigado a deixar sua casa, no bairro Cidade Baixa, porque a água estava chegando na porta do prédio. À noite, uma jornalista em formação usou o emoji de mão levantada logo no início de uma aula online para dizer que não iria poder ficar porque ela e os pais, atingidos pelas águas, estavam saindo da casa onde estavam, em Novo Hamburgo. Ao longo do dia, imagens e relatos pipocaram nas redes sociais e nos grupos de WhatsApp. São circunstâncias que impõem ação, é verdade, pessoal e profissional. Mas é interessante, dentro do possível, observar a curva de estresse e "utilizar técnicas de autorregulação emocional para aliviar seu sistema", sugere Daniela Osvald Ramos.
Vejam dicas simples e que podem ajudar a aliviar a tensão numa hora dessas, de acordo com a pesquisadora da USP:
Respire usando o método 4x4x4 (respirar contando até 4, segurar contando até 4 e expirar contando até 4);
Preste atenção nos seus pontos de apoio: pés no chão, assento da cadeira;
Esteja atento ao momento presente, conectando-se com algum objeto, som ou gosto (tome um chá ou café) capaz de transmitir alguma segurança.
Além disso, Ramos sublinha a importância de manter uma rotina básica, com as horas necessárias de sono, descanso, diversão e exercícios – especialmente para os jornalistas locais, que convivem com a tragédia diariamente.
Duas semanas atrás, a Ajor entrou em contato com o Fundo de Terapia do Rory Peck Trust, iniciativa que cobre o custo de tratamento psicológico para jornalistas freelancers que necessitem de apoio psicológico, chamando a atenção para situação dos profissionais que estão atuando no RS. Embora o foco seja o que está acontecendo aqui no sul, vale lembrar que este fundo oferece apoio a qualquer freelancer que teve episódios de ansiedade/estresse/depressão durante ou depois de um trabalho. (MO)
🍂 O jornalismo, o desastre ambiental e a necessidade de por fim ao futuro. No Observatório da Imprensa, Wellington Felipe Hack publicou um artigo interessante sobre a necessidade de o jornalismo por um fim no futuro. Ou o futuro colocará um ponto final na gente. O texto começa assim. "No processo deliberativo daquilo que deve vir a ser, cabe ao jornalismo uma contribuição fundamental." O argumento do mestre em Comunicação e estudante de Filosofia é de que a nossa profissão muitas vezes corrobora com a pavimentação de um futuro cujo caminho é determinado no presente e sobre o qual não temos escapatória. Olhamos para o passado para compreender o que acontece no presente, e usamos o presente para dizer o que deve acontecer no futuro: "[...] se o que foi no passado determina o que acontece hoje, então aquilo que acontece no presente determina o que vem no futuro", escreveu. E segue:
O futuro é o inevitável do presente, apenas uma atualização contínua dos acontecimentos cotidianos e que, por sua vez, geram outros que são necessários ocorrerem. Trata-se, desta forma, do determinismo que é causal para o futuro previsível. Ele é porque deveria ser. Não há como fugir dele porque, como a sua própria carga simbólica carrega, é inevitável e sucessivo às situações anteriores.
Segundo Hack, o jornalismo precisa frear um futuro determinado pelo presente apostando na liberdade do que pode vir a ser. Esse porvir seria representado pela troca de uma construção linguística baseada em uma cadeia causal ("se… então…") para uma abordagem capaz de oferecer diferentes caminhos para a atualização do presente. Para ilustrar, ele usa cita uma reportagem sobre um projeto aprovado em 2019 na Câmara a respeito do represamento de pequenos cursos d’água para fins de irrigação. O texto, ao invés de determinar o futuro afirmando a importância de uma lei que permite o desenvolvimento da agricultura, oferece possibilidades de atualização do futuro ao salientar possibilidades a partir do que ocorre no presente. O projeto pode ajudar a agricultura. Mas também vai agravar a crise climática.
Para preservar os mundos que (com)partilhamos é necessário que o jornalismo finde o futuro, coloque o ponto final nos seus discursos deterministas e pare a atualização contínua dos acontecimentos no presente. Não podemos mais continuar determinando, com nossas produções comunicacionais, o que deve ser feito com o presente. É urgente frear a catástrofe climática preparando o porvir, permitindo a liberdade de romper com o estabelecido e possibilitando uma nova rota para o presente. O discurso jornalístico sabe como fazer isso, e sabe que é fundamental nesse processo.
Abordar causas e conexões entre eventos climáticos extremos. É isso que o jornalismo deve fazer, segundo Débora Gallas e Janaína C. Capeletti em artigo publicado no Observatório de Jornalismo Ambiental. As pesquisadoras chamam a atenção para a necessidade de que aprofundemos o tema, e não nos ocupemos apenas da cobertura factual. É necessário, ainda, ampliar o vocabulário sobre danos ambientais e estar mais atento a como as decisões políticas impactam os biomas brasileiros. (MO)
🥕 @ecohistorias na NFJ: Emoções climáticas no divã. Como efeito da crise climática, uma das (re)ações esperadas é a ampliação da cobertura midiática. Com a enxurrada de notícias, investigações e denúncias ambientais diariamente pautando os noticiários há mais de três semanas, uma lacuna exposta é a falta de espaço para a cobertura de setoristas climáticos no jornalismo brasileiro. Precisou uma tragédia de porte estrondoso para provar que o tema – ora visto como segmentado ora como transversal – merece um acompanhamento continuado e recorrente, tal como projetou Giovana Girardi no especial O jornalismo no Brasil em 2024. Para dar conta do recado, a Folha anunciou esta semana que passa a ter correspondente climática – a jornalista Giuliana Miranda. A função é inédita na imprensa brasileira. Alguns veículos internacionais contam com newsletters semanais sobre o tema, como o francês Fil Vert, do Libération, jornal fundado por nomes como Jean-Paul Sartre. Na televisão, presenças expressivas como de André Trigueiro, editor-chefe do programa Cidades e Soluções, da GloboNews, e a jornalista climática multimídia Tais Gadea Lara, que cobre o assunto para Canal de la Ciudad, na TV Pública de Buenos Aires, na Argentina, mostram o potencial deste tipo cobertura. Ela pode ser informativa, educativa e engajada sem deixar de ser crítica. A pedra já havia sido cantada no final do ano passado por Kyle Pope, publisher do Columbia Journalism Review, em documento amplamente repercutido pelo Farol Jornalismo. Ele vê falta de senso de urgência nas redações sobre o aquecimento global. Em entrevista à Folha, alertou na época que as redações deveriam ter a mesma urgência para cobrir o clima como tiveram durante a cobertura da pandemia da Covid. Neste sentido, pouco avançamos. Agora, fica o desejo de que esse acompanhamento prospere no pós-enchente e que venham mais correspondentes climáticos para ficar o ano inteiro. Depois das chuvas, ainda teremos as secas, as queimadas, os desmatamentos e muitas outras emoções climáticas para analisarmos no divã do jornalismo. (LE)
🍂 A mídia ajuda a criar o hype em torno da IA. Não que a gente já não soubesse, mas agora o diretor do Reuters Institute, Rasmus Kleis Nielsen, elencou uma série de estudos que afirmam categoricamente: a cobertura sobre inteligência artificial "é tudo menos dominada por ângulos negativos e vozes críticas. Em vez disso, em geral, parece liderada por vozes da indústria e por um tom geralmente positivo, até mesmo acrítico". Um time de pesquisadores britânicos, por exemplo, sugeriu que a cobertura de IA no Reino Unido tendia a “construir a expectativa de uma inteligência geral pseudo-artificial: um coletivo de tecnologias capazes de resolver quase qualquer problema”. E isso parece ser o caso em vários outros países – inclusive no Brasil, que não é citado no texto, mas onde temos passado por essa experiência em diversas aulas e palestras: frequentemente temos de pisar no freio e lembrar as pessoas que, não, ferramentas como ChatGPT não vão realizar todo o trabalho para nós a partir de um prompt bem criado. Escreve Nielsen:
"Existem alguns repórteres realmente bons fazendo um trabalho importante para ajudar as pessoas a entender a IA – bem como muita cobertura sensacionalista focada em robôs assassinos e alegações selvagens sobre possíveis riscos existenciais futuros."
No mais, as notícias sobre IA e jornalismo nesta semana estão muito focadas nos sigilosos acordos de licenciamento que vêm sendo assinados por alguns publishers mais poderosos com a OpenAI e análises sobre a nova versão do ChatGPT:
OpenAI e News Corp, dona do WSJ, fecham acordo de conteúdo avaliado em cerca de US$ 250 milhões (The Wall Street Journal e aqui o anúncio oficial do acordo);
Acordos de licenciamento e litígios levantam uma série de questões familiares no mundo tenso de plataformas e publishers (Columbia Journalism Review);
Felix Simon escreveu um fio no X sobre o texto da CJR;
Apresentação vazada revela como a OpenAI está abordando parcerias com publishers (AdWeek);
A semiótica injetada na veia do GPT-4o (Lucia Santaella no blog do Sociotramas);
Nos novos assistentes do Google e da OpenAI, a diferença é filosófica (Exame);
GPT-4o é o plano da OpenAI para fazer amigos e influenciar pessoas (Intelligencer);
AI não é uma pessoa, diz Zach Seward, diretor de iniciativas de IA do NYT (blog pessoal);
O Washington Post avisa sua equipe que está aderindo completamente à IA (Futurism);
USA Today está adicionando resumos gerados por IA ao topo de seus artigos (The Verge);
A Meta se afastou das notícias. Agora a empresa está usando notícias para gerar conteúdo com IA (The Washington Post);
Como jornalistas podem reagir às notícias geradas por IA nos mecanismos de busca (IJNet);
Um professor de jornalismo criou em minutos um chatbot sobre Nova York. E ele funcionou muito bem (Nieman Lab);
Esses âncoras de notícias do ISIS são fakes criados com IA. Mas a propaganda deles é real (The Washington Post);
A primeira legislação mais abrangente do mundo para inteligência artificial recebe luz verde da UE (CNBC). (GC)
🍂 A vingança da homepage. Muito se tem falado sobre a queda de tráfego das redes sociais para os sites de notícia, vocês sabem. Este texto da New Yorker aponta o que pode ser uma das consequências desse fenômeno: a volta do hábito de acessar a homepage. A reportagem de Kyle Chayka destaca o caso The Verge, portal online que redesenhou sua primeira página em 2022 com a proposta de torná-la parecida com um feed de rede social. A criação do “storystream”, com postagens curtas e destaques visuais, se assemelhavam aos tweets e passaram a fornecer dezenas de atualizações por dia em tempo real. Na época, o Poder 360 noticiou essa mudança, incluindo a defesa conceitual e mercadológica do editor-chefe da Verge, Nilay Patel: “Nós apenas queremos poder twittar em nosso próprio site”. O mesmo Patel afirmou à New Yorker que o investimento na homepage foi criticado por muitos observadores do setor. “Por que se preocupar em tentar fazer melhor o que as plataformas sociais já fazem? A página inicial estava morta. TikTok era o futuro”, disse. Mas muita coisa aconteceu em dois anos. O Twitter implodiu sob a liderança de Elon Musk e todas as principais plataformas sociais se afastaram da distribuição de notícias, o que impulsionou a home do The Verge. Segundo a empresa, o número de leitores fiéis (definidos como aqueles que têm cinco ou mais sessões no site em um mês) aumentou 47% e o site se tornou o mais visitado do grupo Vox Media.
A reportagem avalia que a infra-estrutura de distribuição das plataformas está desmoronando e se torna cada vez menos eficaz para os publishers, além de ser alienante para quem as utiliza – estão carregadas de desinformação e de conteúdos gerados por IA. Até o tráfego do Google, relevante para os publishers, está sofrendo o impacto da busca baseada em IA.
“Cercado por lixo, o cidadão digital está descobrindo que a melhor maneira de encontrar o que costumava obter nas plataformas sociais é digitar uma URL na barra do navegador e visitar um site individual. (..) Talvez a era das plataformas tenha feito com que perdêssemos a noção da finalidade de um site. Os bons são lugares que você pode visitar várias vezes por dia ou por semana para obter um lote selecionado de conteúdo que claramente não é tudo. Ir lá regularmente é um sinal de intenção e lealdade: em vez de esperar passivamente que os feeds sociais lhe forneçam o que ler, você pode procurar materiais de leitura – ou vídeos ou áudio – de fontes em que você confia”.
No entanto, por mais dinâmicas ou sociáveis que se tornem, as homepages dos sites de notícia vão continuar enfrentando os problemas estruturais da internet social. O Facebook ainda trabalha para rastrear seus usuários e usa os dados para direcioná-los com publicidade. Os leitores muitas vezes acessam os sites de notícia com suas contas do Gmail, fortalecendo ainda mais o Google. A atenção dos leitores ainda é ditada por feeds algorítmicos. “Os sites individuais que tentam replicar o dinamismo das plataformas sociais devem ter em conta o fato de o fazerem numa escala muito menor. O público leal claramente não é todo mundo; há um limite para a quantidade de receita que pode ser extraída deles”, diz a reportagem. Faz sentido, né? Um exemplo bem interessante dessa internet “pós-plataforma” é o Arts & Letters Daily, que publica, todos os dias, três links para histórias do mundo literário publicadas em outros lugares, acompanhados de pequenos teasers. O site existe desde 1998 e seu design não mudou desde então. Nos anos em que as plataformas pareciam ser as únicas a fazer curadoria em escala, o modelo do Arts & Letters Daily parecia ultrapassado, mas hoje não. “A perturbação algorítmica do Twitter abriu novas possibilidades para formatos antigos como o nosso”, disse o editor Evan Goldstein. A tradicional curadoria humana, como a que fazemos aqui na NFJ. A reportagem conclui que talvez seja a hora de os publishers pararem de lutar por cliques em lugares distantes e planejarem uma renovação de suas homepages. (LV)
🍂 Notícias da indústria e links diversos. Nossa ronda de assuntos da semana:
Andou, na Câmara dos Deputados, o PL nº 1354/2021, que altera o Marco Civil da Internet para estabelecer a remuneração pela utilização de conteúdos jornalísticos por plataformas digitais. A Coalizão Direitos na Rede pontua que, embora seja um avanço, “é necessário qualificar o debate sobre uma remuneração justa, igualitária e capaz de valorizar o papel fundamental do jornalismo numa sociedade democrática”. [Coalizão Direitos na Rede]
O que já foi feito no Projeto Caravana, da Abraji, e o que está por vir no segundo semestre. [LatAm Journalism Review]
Acaba de ser lançado o El País US, “a voz dos latinos nos Estados Unidos”. [El País]
Os planos do Washington Post para devolver lucratividade ao veículo, que teve uma “queda surpreendente de 50% em sua audiência desde 2020”. [Puck News]
Google ameaça retirar investimentos em notícias na Califórnia em resposta à intenção de regulação. Na prática, a empresa interromperia o financiamento do Google News Initiative. [Axios]
A NPR acaba de lançar o “Backstop”, equipe de editores seniores para revisar todo o conteúdo do veículo (reportagens de rádio, podcasts, notícias digitais e outros produtos). [Nieman Lab]
76 países, incluindo o Brasil, terão eleições este ano. Este webinar do INMA debateu a importância de as organizações jornalísticas avaliarem seus paywalls num contexto de desinformação eleitoral. [INMA]
23% das páginas de notícias nos EUA têm ao menos um link quebrado, mostra relatório do Pew Research Center. [Pew Research Center]
Como o envio de menos e-mails melhorou o engajamento de uma newsletter da New Yorker. [Digiday]
Estão abertas até 7 de julho as inscrições para o Local News Accelerator do International Press Institute. [IPI] (LV)
É isso. Mandem pensamentos positivos pra Porto Alegre.
Bom final de semana e até sexta que vem.
Moreno Osório, Lívia Vieira, Giuliander Carpes e Lara Ely
Nosso agradecimento de <3 vai para:
Adriana Martorano Vieira, Alexandre Galante, André Caramante, Andrei Rossetto, Ariane Camilo Pinheiro Alves, Ben Hur Demeneck, Bernardete Melo de Cruz, Bibiana Osório, Bruno Souza de Araujo, Caio Maia, Cristiane Lindemann, Edimilson do Amaral Donini, FêCris Vasconcellos, Filipe Techera, Gabriela Favre, Guilherme Nagamine, João Vicente Ribas, Jonas Gonçalves da Silva, Luiza Bandeira, Marcela Duarte, Marco Túlio Pires, Mateus Marcel Netzel, Monica de Sousa França, Nadia Leal, Pedro Luiz da Silveira Osório, Priscila dos Santos Pacheco, Rafael Paes Henriques, Regina Bochicchio, Roberto Nogueira Gerosa, Roberto Villar Belmonte, Rodrigo Ghedin, Rodrigo Muzell, Rogerio Christofoletti, Rose Angélica do Nascimento, Sérgio Lüdtke, Silvio Sodré, Simone Cunha, Suzana Oliveira Barbosa, Sylvio Romero Corrêa da Costa, Taís Seibt, Vinicius Luiz Tondolo, Washington José de Souza Filho.
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